domingo, 8 de janeiro de 2012

Pitanga

Nativa da Mata Atlântica, a pitangueira (Eugenia uniflora) é uma árvore furtífera comum nos tradicionais pomares caseiros em todo o Brasil, cujo fruto é muito apreciado e nutritivo. Nos últimos anos, sua polpa vem sendo explorada comercialmente, e a árvore, pelas suas qualidades e resistência, utilizada também como ornamental em diversos países e continentes com o clima adequado. Também é conhecida como Brazilian cherry ou Surinam cherry.
Na prática do bonsai, é uma planta ainda recente no hall de espécies, e conquista rapidamente espaço, pela seus frutos pequenos, assim como folhas e flores (estas com qualidades melíferas), cuidados simples, resistencia, e, claro, o fato de como é uma planta nativa, ser facilmente adquirida na forma de mudas e sementes. O bonsaista que trouxer a Pitangueira para sua coleção, certamente irá se sentir rapidamente satisfeito com ela.
Dentre os estilos, a pitangueira é uma planta de copa frondosa e elevada, raramente nascendo em escarpas ou em campo aberto , portanto, os estilos mais próximos do estilo hokidachi são os mais adequados se seguir uma linha mais natural,mas o estilo bunjingi também é compatível sob certos aspectos. Os estilos Chokkan, Shakan, Bankan, Kengai e Han-kengai, raramente são adequados, mas podem funcionar bem.


Cuidados



Iluminação: Sol pleno

Temperatura: entre 15 e 26 graus celsius, embora suporte temperaturas entre 10 e 32 graus, mas não é apropriado.

Irrigação: diariamente, aumentar durante floração

Fertilização: Mensal, utilizando uma mistura de 1/2 farinha de osso e 1/2 de torta de mamona, exceto no inverno. Na floraçãon aumentar a porcentagem de farinha de osso entre 10 e 15%.

Poda e aramação: A poda aérea deve ser feita sempre que houver necessidade, a poda das raízes, no primeiro ano, e sempre no inverno, buscando manter a raíz pivotante (primária), sob controle com podas drásticas, e evite retirar mais de 30% das raízes restantes.

Propagação: sementes.

Reenvasamento: final do inverno, uma vez por ano durante 3 ou 4 anos, depois, reenvasar à cada 2 anos.

Pestes e doenças: fungos.

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